domingo, 23 de março de 2008

Zagueira santista venceu preconceito do pai


Aline Pellegrino lembra que teve que insistir muito para se tornar jogadora profissional

Aline vai deixar o Peixe em julho deste ano para jogar na Dinamarca.
Hoje, a zagueira Aline Pellegrino, do
Santos, é reconhecida como jogadora profissional de futebol. Capitã da seleção brasileira de futebol feminino, ela conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, a medalha de ouro no Pan do Rio, em 2007, e foi vice-campeã mundial, também em 2007. Mas não foi nada fácil para ela chegar onde está. Pelo contrário. Há dez anos, quando resolveu que queria ser jogadora, teve de enfrentar preconceito dentro de sua própria casa. Afinal, há até bem pouco tempo, futebol no Brasil era coisa para homem.
- Meu pai ficou bravo. Não queria me ver jogando bola de jeito nenhum. Eu jogava com os meninos, e ele não queria ver a filha dele no meio daquele monte de moleque - lembra.
Apesar de contrariar o pai, ela insistiu e conseguiu seguir em frente. Hoje, além de ser jogadora de seleção, já tem propostas para jogar na Europa.
- Meu pai se convenceu de que jogar bola era tudo o que eu queria. Agora, ele é meu maior incentivador - comenta Aline.

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