quarta-feira, 19 de março de 2008

Síndrome de Down: temos que superar os preconceitos


Até há bem pouco tempo, as pessoas que nasceram com a síndrome de Down estavam, na maioria das vezes, condenadas a viver à margem da sociedade, internadas em instituições para doentes mentais e consideradas como a vergonha da família. Hoje, a situação mudou muito. A convivência com as pessoas que têm Down é uma realidade e cada vez mais presente. Esta convivência é benéfica para todos e não só para as pessoas que nasceram ou adquiriram uma deficiência, uma população que corresponde, segundo a Organização Mundial da Saúde, a 10% dos habitantes do planeta. A mesma porcentagem é atribuída à população brasileira: ou seja, 17 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência física, sensorial ou mental, ou seja, uma população equivalente à região metropolitana de São Paulo. Dentro dessa população, a literatura médica trabalha com uma estimativa de 300 mil pessoas que formariam a população que têm a síndrome de Down no Brasil. Muitas pessoas, inclusive médicos, acreditam que esse número é subestimado. Como até há pouquíssimo tempo esta fatia da sociedade era quase invisível, praticamente ninguém a via ou convivia com ela. O ponto é que há ainda muita desinformação sobre a síndrome de Down. Superar preconceitos e integrá-los na vida da sociedade é uma questão de direito.

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