segunda-feira, 24 de março de 2008

Preconceito contra gordos

Por que as pessoas tem tanto preconceito contra os gordinhos(as)???
Tudo bem que alguém estúpido inventou que a beleza está na magreza em excesso ou nos músculos saltitantes(no caso dos homens),mas por que então a sociedade tem tanto preconceito a ponto de negar por exemplo uma vaga de emprego,só por que são gordinhos(as)?Por que isso?

O direito de ser gordo..

Rechonchudos brasileiros organizam movimentospolíticos nos moldes dos americanos para garantirrespeito e combater o preconceito contra quilos a mais Muita gente já sentiu na na pele, no corpo e na mente o peso do preconceito contra os gordos.

Devemos cobrar das autoridades a execução de leis que são pouco usuais, como as que permitem que as pessoas mais gordas entrem nos ônibus pela porta da frente, evitando a catraca e o constrangimento. A lei vigora em cidades como Porto Alegre, Santos e São Paulo.

Enquanto nos Estados Unidos os gordos exibem um enorme poder político, no Brasil, começa a se articular para brigar pelo direito de serem como são, em todas as suas dimensões volumosas, como nas imagens do pintor colombiano Fernando Botero. “Ninguém quer contratar um gordo. Acham que eles são preguiçosos, lentos e sem força de vontade.”
Precisamos de advogados para as vítimas desse tipo de preconceito.As pesoas obesas deveriam se reunir e ressuscitar a auto-estima uns dos outros distribuindo mensagens de auto-aceitação e a enfrentando a exposição pública, combater a onda de dietas, oportunistas e perigosas.Centralizamos a atenção no gordinho e tiramos a atenção dos outros. Temos medo do diferente e usamos o gordo par lhes atirar pedras, como se fazia com a Geni na música do Chico.

Precisamos apoiar a luta dos obesos por melhores condições de vida que vai dos hospitais aos assentos de automóveis e aviões. E por que não criar bonecas gordinhas assim como se criaram as negras?
Todo preconceito nasce da falta de conhecimento!!!

Reflexão do preconceito

Qualquer forma de preconceito, é uma forma de ignorância ao q foi imposto.
Ser branco, ser negro, gay ou outros não atingem personalidade de ninguém.
Mas nós brasileiros como , em quase todas as nações, carregamos em nossas veias o fardo, o sofrimento q o preconceito causou em varias pessoas.
O que ocorre é q hoje as pessoas falam muito e fazem pouco.
Desde crianças aprendemos coisas q não devemos, mas com a educação recebida, sabemos q é errado e tentamos reaver, isso é o q falta com o preconceito, falta educação, esse assunto devia ser mais exposto, falam um dia , esquecem no outro, é interessante como uma coisa tão grave parece ser tão pequena aos olhos dos governantes em suas mansões com dinheiro no bolso.
E nós mesmos temos uma parcela de culpa no que há, não podemos fechar os olhos e acusar sem se lembrar do que fizemos tambem !

domingo, 23 de março de 2008

Preconceito com ex-presidiários


Preconceito leva a uma nova condenação


O sorriso escancarado no rosto da baiana Jaciara Celestina dos Santos, 34 anos, celebra o fim de uma longa espera. Depois de quase três anos na prisão, ela conseguiu cruzar os portões da Colônia Penal do Bom Pastor com a carteira da condicional debaixo do braço. Livre das grades, Jaciara agora vai ter que enfrentar uma realidade nem sempre muito fácil para os que recomeçam a vida na condição de ex-presidiários. Além do preconceito da sociedade, que encara o ex-detento como um marginal, o processo de ressocialização esbarra em três problemas graves: a falta de emprego, o abandono da família e a precária assistência prestada pelo Estado.
Apesar da felicidade pela liberdade, enfim, conquistada, Jaciara Celestina diz ter consciência das dificuldades que a aguardam. "Não quero mais essa vida do crime, mas sei que vou sofrer para arrumar um emprego. Sou analfabeta e a única coisa que sei fazer é trabalhar em casa de família. O difícil é achar uma patroa que queira colocar dentro de casa uma ex-prisioneira que foi pega com maconha", reconhece. Dos planos traçados, o primeiro deles é reencontrar os três filhos deixados na Bahia. "Com eles do meu lado, as coisas serão mais fáceis", prevê.

A dificuldade para conseguir um trabalho é tanta que o ex-policial chega a lembrar dos tempos de cadeia com uma ponta de saudosismo. "É claro que não quero voltar para lá, mas, quando estava preso, eu ganhava, todo mês, R$ 70,00 como concessionado. Na rua, eu não coloco a mão em um centavo", compara. P.L. diz que seria mais fácil para os ex-presidiários conseguirem um emprego se houvesse algum encaminhamento por parte do Conselho Penitenciário. "Se eles, que me conhecem e sabem que eu tenho bom comportamento, não arrumam nada pra mim, imagina quem nunca me viu e só sabe que eu já fui preso. Desse, eu não posso esperar nada".

Tatuagens, ainda existe preconceito?


A tatuagem já foi sinal de rebeldia. Hoje é apenas decoração do próprio corpo.

MODA

Podem ser flores discretas e até uma escancarada chama em estilo tibetano, de preferência em locais escondidos pela roupa.
Foi-se o tempo em que a tatuagem era símbolo de rebeldia. De tão comum, virou um acessório do corpo. Depois da fase dos desenhos tradicionais de marinheiros, do abstracionismo dos símbolos tribais e dos motivos orientais, com dragões e ideogramas, a moda são os grafismos e a releitura de motivos clássicos, como corações partidos e personagens de história em quadrinhos, sobretudo com efeito de 3D. Discretas, as tatuagens conquistaram a pele de modelos, das patricinhas e dos adolescentes em geral. É claro que o preconceito ainda existe e que o exagero talvez se torne uma dor de cabeça na vida adulta. Em carreiras conservadoras, como medicina e direito, a tatuagem pode ser encarada como desvario ou um perigoso sinal de desleixo, o que não quer dizer que médicos e advogados não possam ter uma. Na hora de escolher o lugar, é só dar preferência a locais do corpo fáceis de esconder com roupa.

Mas mesmo depois desse tempo ainda existe o preconceito com as tatuagens.

Zagueira santista venceu preconceito do pai


Aline Pellegrino lembra que teve que insistir muito para se tornar jogadora profissional

Aline vai deixar o Peixe em julho deste ano para jogar na Dinamarca.
Hoje, a zagueira Aline Pellegrino, do
Santos, é reconhecida como jogadora profissional de futebol. Capitã da seleção brasileira de futebol feminino, ela conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, a medalha de ouro no Pan do Rio, em 2007, e foi vice-campeã mundial, também em 2007. Mas não foi nada fácil para ela chegar onde está. Pelo contrário. Há dez anos, quando resolveu que queria ser jogadora, teve de enfrentar preconceito dentro de sua própria casa. Afinal, há até bem pouco tempo, futebol no Brasil era coisa para homem.
- Meu pai ficou bravo. Não queria me ver jogando bola de jeito nenhum. Eu jogava com os meninos, e ele não queria ver a filha dele no meio daquele monte de moleque - lembra.
Apesar de contrariar o pai, ela insistiu e conseguiu seguir em frente. Hoje, além de ser jogadora de seleção, já tem propostas para jogar na Europa.
- Meu pai se convenceu de que jogar bola era tudo o que eu queria. Agora, ele é meu maior incentivador - comenta Aline.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Discussão de Relações Étnicas nos EUA e no Brasil


Josiene Andrade da Silva


Aqui existe preconceito entre cor de raça e religiões diferentes e etc. Temos que saber que todo nós somos iguais dependendo de cor de raça ou outros. A questão é que nem todos nos somos iguais a questão de sermos diferentes não é o problema. Todos nós somos filhos do mesmo Deus. No Brasil eu acho [que] tem menos preconceito do que nos E.U.A, porque as nossas condições financeiras são menos do que os E.U.A, eles têm mais condições do que nós. Mesmo assim, temos que respeitar todas as pessoas, seja ela deficiente física , mental ou etc. ou de religiões diferentes. Lá nos E.U.A, as pessoas são muito preconceituosas do que nós Brasileiros, pois a maioria dos Brasileiros. O sonho de conhecer os E.U.A, sendo assim, sem condições, vão atravessar a fronteira e quando chegam lá as pessoas não são compreensíveis, solidárias. Nós Brasileiros não a maioria mas somos solidários.


Vocês acham que deve ter lei para proibir a discriminação no país de vocês?

Hiúry Meireles


Sim. Como todos sabemos, é a questão do racismo entre brancos e negros, pois na maioria dos casos são [os] brancos que discriminam os negros de maneira muito cruel. Mas não é só os negros que são discriminados, pois também os brancos são discriminados. Exemplo: quando um grupo de negros vê um mendigo “branco” eles o discriminam, até mesmo para se vingar de outros brancos que algum dia já os discriminarão.

A ligação entre aparência física e o preconceito


Os problemas referentes ao preconceito não se resumem à discriminação racial. O preconceito acontece das formas mais diversas e se aproveita de fenômenos bem comuns, como a aparência física. Apelidos, piadinhas, brincadeiras e insinuações costumam ser “levados na esportiva”, como se diz, mas quase sempre têm sentido pejorativo e por isso representam uma forma de preconceito, mas não ainda dos mais graves. O problema se torna realmente sério quando discriminações dessa natureza chegam ao ponto de sugerir a exclusão social da vítima e, mais ainda, quando gera traumas que comprometem sua saúde emocional. É amplo o leque de possibilidades que se referem à aparência física, marcado por extremos: O “bonito e o feio”, pessoas obesas ou muito magras, altas ou baixas, com problemas patológicos, deficientes físicos e, até mesmo, mentais. Tudo porque grande parte das pessoas julgam pelo que vêem.
A professora Íris de Souza Cabral, 34, estudante de Pedagogia, diz colecionar histórias onde foi vítima de preconceito, tanto por ser negra quanto pela obesidade. “Uma mãe de aluno, ao chegar na reunião de pais que antecede o primeiro dia de aula, olhou pra mim e disse: ‘minha filha não vai ter aula com esta negra”. Sem perder o bom humor, Íris também conta que, muitas vezes, em locais públicos percebeu que ao se aproximar pessoas demonstravam receio, escondendo a bolsa ao passo que procuravam de afastar. “Tenho muita história pra contar, diz Íris sem perder o sorriso: “ outro dia, no ônibus, uma senhora perguntou se eu tinha carteirinha de deficiente, alegando que a minha gordura era deficiência”. Segundo a professora, esse tipo de coisa está sempre acontecendo com ela, no trabalho e na rua. “Eu só sei que tenho nome de deusa, e me sinto assim, linda”, finaliza Íris, comprovando o alto astral.

(...)Quando se valoriza tanto a aparência física, automaticamente cresce o preconceito, porque não são consideradas as qualidades pessoais. Os considerados “bonitos” também passam por isso. ”As pessoas costumam dizer que uma pessoa muito bonita não pode ser intelectual, e vice versa”, diz Roseli. E Silvia completa: “O bonito sofre preconceito da mesma maneira que um “CDF” sofre. Há sempre uma cobrança de ser o bonitinho, o certinho, o educadinho...”. O importante é a valorização do ser humano e ter consciência de que julgar pela aparência , além de não ser um bom recurso, também é preconceito, e pode causar sérios traumas em quem sofre esse tipo, pouco analisado, de discriminação.