segunda-feira, 24 de março de 2008

Preconceito contra gordos

Por que as pessoas tem tanto preconceito contra os gordinhos(as)???
Tudo bem que alguém estúpido inventou que a beleza está na magreza em excesso ou nos músculos saltitantes(no caso dos homens),mas por que então a sociedade tem tanto preconceito a ponto de negar por exemplo uma vaga de emprego,só por que são gordinhos(as)?Por que isso?

O direito de ser gordo..

Rechonchudos brasileiros organizam movimentospolíticos nos moldes dos americanos para garantirrespeito e combater o preconceito contra quilos a mais Muita gente já sentiu na na pele, no corpo e na mente o peso do preconceito contra os gordos.

Devemos cobrar das autoridades a execução de leis que são pouco usuais, como as que permitem que as pessoas mais gordas entrem nos ônibus pela porta da frente, evitando a catraca e o constrangimento. A lei vigora em cidades como Porto Alegre, Santos e São Paulo.

Enquanto nos Estados Unidos os gordos exibem um enorme poder político, no Brasil, começa a se articular para brigar pelo direito de serem como são, em todas as suas dimensões volumosas, como nas imagens do pintor colombiano Fernando Botero. “Ninguém quer contratar um gordo. Acham que eles são preguiçosos, lentos e sem força de vontade.”
Precisamos de advogados para as vítimas desse tipo de preconceito.As pesoas obesas deveriam se reunir e ressuscitar a auto-estima uns dos outros distribuindo mensagens de auto-aceitação e a enfrentando a exposição pública, combater a onda de dietas, oportunistas e perigosas.Centralizamos a atenção no gordinho e tiramos a atenção dos outros. Temos medo do diferente e usamos o gordo par lhes atirar pedras, como se fazia com a Geni na música do Chico.

Precisamos apoiar a luta dos obesos por melhores condições de vida que vai dos hospitais aos assentos de automóveis e aviões. E por que não criar bonecas gordinhas assim como se criaram as negras?
Todo preconceito nasce da falta de conhecimento!!!

Reflexão do preconceito

Qualquer forma de preconceito, é uma forma de ignorância ao q foi imposto.
Ser branco, ser negro, gay ou outros não atingem personalidade de ninguém.
Mas nós brasileiros como , em quase todas as nações, carregamos em nossas veias o fardo, o sofrimento q o preconceito causou em varias pessoas.
O que ocorre é q hoje as pessoas falam muito e fazem pouco.
Desde crianças aprendemos coisas q não devemos, mas com a educação recebida, sabemos q é errado e tentamos reaver, isso é o q falta com o preconceito, falta educação, esse assunto devia ser mais exposto, falam um dia , esquecem no outro, é interessante como uma coisa tão grave parece ser tão pequena aos olhos dos governantes em suas mansões com dinheiro no bolso.
E nós mesmos temos uma parcela de culpa no que há, não podemos fechar os olhos e acusar sem se lembrar do que fizemos tambem !

domingo, 23 de março de 2008

Preconceito com ex-presidiários


Preconceito leva a uma nova condenação


O sorriso escancarado no rosto da baiana Jaciara Celestina dos Santos, 34 anos, celebra o fim de uma longa espera. Depois de quase três anos na prisão, ela conseguiu cruzar os portões da Colônia Penal do Bom Pastor com a carteira da condicional debaixo do braço. Livre das grades, Jaciara agora vai ter que enfrentar uma realidade nem sempre muito fácil para os que recomeçam a vida na condição de ex-presidiários. Além do preconceito da sociedade, que encara o ex-detento como um marginal, o processo de ressocialização esbarra em três problemas graves: a falta de emprego, o abandono da família e a precária assistência prestada pelo Estado.
Apesar da felicidade pela liberdade, enfim, conquistada, Jaciara Celestina diz ter consciência das dificuldades que a aguardam. "Não quero mais essa vida do crime, mas sei que vou sofrer para arrumar um emprego. Sou analfabeta e a única coisa que sei fazer é trabalhar em casa de família. O difícil é achar uma patroa que queira colocar dentro de casa uma ex-prisioneira que foi pega com maconha", reconhece. Dos planos traçados, o primeiro deles é reencontrar os três filhos deixados na Bahia. "Com eles do meu lado, as coisas serão mais fáceis", prevê.

A dificuldade para conseguir um trabalho é tanta que o ex-policial chega a lembrar dos tempos de cadeia com uma ponta de saudosismo. "É claro que não quero voltar para lá, mas, quando estava preso, eu ganhava, todo mês, R$ 70,00 como concessionado. Na rua, eu não coloco a mão em um centavo", compara. P.L. diz que seria mais fácil para os ex-presidiários conseguirem um emprego se houvesse algum encaminhamento por parte do Conselho Penitenciário. "Se eles, que me conhecem e sabem que eu tenho bom comportamento, não arrumam nada pra mim, imagina quem nunca me viu e só sabe que eu já fui preso. Desse, eu não posso esperar nada".

Tatuagens, ainda existe preconceito?


A tatuagem já foi sinal de rebeldia. Hoje é apenas decoração do próprio corpo.

MODA

Podem ser flores discretas e até uma escancarada chama em estilo tibetano, de preferência em locais escondidos pela roupa.
Foi-se o tempo em que a tatuagem era símbolo de rebeldia. De tão comum, virou um acessório do corpo. Depois da fase dos desenhos tradicionais de marinheiros, do abstracionismo dos símbolos tribais e dos motivos orientais, com dragões e ideogramas, a moda são os grafismos e a releitura de motivos clássicos, como corações partidos e personagens de história em quadrinhos, sobretudo com efeito de 3D. Discretas, as tatuagens conquistaram a pele de modelos, das patricinhas e dos adolescentes em geral. É claro que o preconceito ainda existe e que o exagero talvez se torne uma dor de cabeça na vida adulta. Em carreiras conservadoras, como medicina e direito, a tatuagem pode ser encarada como desvario ou um perigoso sinal de desleixo, o que não quer dizer que médicos e advogados não possam ter uma. Na hora de escolher o lugar, é só dar preferência a locais do corpo fáceis de esconder com roupa.

Mas mesmo depois desse tempo ainda existe o preconceito com as tatuagens.

Zagueira santista venceu preconceito do pai


Aline Pellegrino lembra que teve que insistir muito para se tornar jogadora profissional

Aline vai deixar o Peixe em julho deste ano para jogar na Dinamarca.
Hoje, a zagueira Aline Pellegrino, do
Santos, é reconhecida como jogadora profissional de futebol. Capitã da seleção brasileira de futebol feminino, ela conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, a medalha de ouro no Pan do Rio, em 2007, e foi vice-campeã mundial, também em 2007. Mas não foi nada fácil para ela chegar onde está. Pelo contrário. Há dez anos, quando resolveu que queria ser jogadora, teve de enfrentar preconceito dentro de sua própria casa. Afinal, há até bem pouco tempo, futebol no Brasil era coisa para homem.
- Meu pai ficou bravo. Não queria me ver jogando bola de jeito nenhum. Eu jogava com os meninos, e ele não queria ver a filha dele no meio daquele monte de moleque - lembra.
Apesar de contrariar o pai, ela insistiu e conseguiu seguir em frente. Hoje, além de ser jogadora de seleção, já tem propostas para jogar na Europa.
- Meu pai se convenceu de que jogar bola era tudo o que eu queria. Agora, ele é meu maior incentivador - comenta Aline.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Discussão de Relações Étnicas nos EUA e no Brasil


Josiene Andrade da Silva


Aqui existe preconceito entre cor de raça e religiões diferentes e etc. Temos que saber que todo nós somos iguais dependendo de cor de raça ou outros. A questão é que nem todos nos somos iguais a questão de sermos diferentes não é o problema. Todos nós somos filhos do mesmo Deus. No Brasil eu acho [que] tem menos preconceito do que nos E.U.A, porque as nossas condições financeiras são menos do que os E.U.A, eles têm mais condições do que nós. Mesmo assim, temos que respeitar todas as pessoas, seja ela deficiente física , mental ou etc. ou de religiões diferentes. Lá nos E.U.A, as pessoas são muito preconceituosas do que nós Brasileiros, pois a maioria dos Brasileiros. O sonho de conhecer os E.U.A, sendo assim, sem condições, vão atravessar a fronteira e quando chegam lá as pessoas não são compreensíveis, solidárias. Nós Brasileiros não a maioria mas somos solidários.


Vocês acham que deve ter lei para proibir a discriminação no país de vocês?

Hiúry Meireles


Sim. Como todos sabemos, é a questão do racismo entre brancos e negros, pois na maioria dos casos são [os] brancos que discriminam os negros de maneira muito cruel. Mas não é só os negros que são discriminados, pois também os brancos são discriminados. Exemplo: quando um grupo de negros vê um mendigo “branco” eles o discriminam, até mesmo para se vingar de outros brancos que algum dia já os discriminarão.

A ligação entre aparência física e o preconceito


Os problemas referentes ao preconceito não se resumem à discriminação racial. O preconceito acontece das formas mais diversas e se aproveita de fenômenos bem comuns, como a aparência física. Apelidos, piadinhas, brincadeiras e insinuações costumam ser “levados na esportiva”, como se diz, mas quase sempre têm sentido pejorativo e por isso representam uma forma de preconceito, mas não ainda dos mais graves. O problema se torna realmente sério quando discriminações dessa natureza chegam ao ponto de sugerir a exclusão social da vítima e, mais ainda, quando gera traumas que comprometem sua saúde emocional. É amplo o leque de possibilidades que se referem à aparência física, marcado por extremos: O “bonito e o feio”, pessoas obesas ou muito magras, altas ou baixas, com problemas patológicos, deficientes físicos e, até mesmo, mentais. Tudo porque grande parte das pessoas julgam pelo que vêem.
A professora Íris de Souza Cabral, 34, estudante de Pedagogia, diz colecionar histórias onde foi vítima de preconceito, tanto por ser negra quanto pela obesidade. “Uma mãe de aluno, ao chegar na reunião de pais que antecede o primeiro dia de aula, olhou pra mim e disse: ‘minha filha não vai ter aula com esta negra”. Sem perder o bom humor, Íris também conta que, muitas vezes, em locais públicos percebeu que ao se aproximar pessoas demonstravam receio, escondendo a bolsa ao passo que procuravam de afastar. “Tenho muita história pra contar, diz Íris sem perder o sorriso: “ outro dia, no ônibus, uma senhora perguntou se eu tinha carteirinha de deficiente, alegando que a minha gordura era deficiência”. Segundo a professora, esse tipo de coisa está sempre acontecendo com ela, no trabalho e na rua. “Eu só sei que tenho nome de deusa, e me sinto assim, linda”, finaliza Íris, comprovando o alto astral.

(...)Quando se valoriza tanto a aparência física, automaticamente cresce o preconceito, porque não são consideradas as qualidades pessoais. Os considerados “bonitos” também passam por isso. ”As pessoas costumam dizer que uma pessoa muito bonita não pode ser intelectual, e vice versa”, diz Roseli. E Silvia completa: “O bonito sofre preconceito da mesma maneira que um “CDF” sofre. Há sempre uma cobrança de ser o bonitinho, o certinho, o educadinho...”. O importante é a valorização do ser humano e ter consciência de que julgar pela aparência , além de não ser um bom recurso, também é preconceito, e pode causar sérios traumas em quem sofre esse tipo, pouco analisado, de discriminação.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Onde você guarda o seu racismo?


Por Maíra Miguel coordenadora da campanha, com o tema: "Onde você guarda o seu racismo?".

A campanha foi desenvolvida para funcionar em qualquer lugar: instituições, escolas, empresas, sindicatos, empresas de mídia e órgãos governamentais. Terá o apoio não só da campanha pública, como também do site Diálogos. A idéia é que os Diálogos que desembocaram na iniciativa desta Campanha se espalhem, gerando discussões sinceras e construtivas em muitos ambientes físicos e virtuais.

Preconceito contra homossexuais.

Por que os homossexuais são os mais odiados dentre todas as minorias?Mais do que as minorias raciais, étnicas e de gênero, são gays, lésbicas,travestis e transexuais, as principais vítimas do preconceito ediscriminação dentro de nossa sociedade.Isso ocorre porque o amor entre pessoas do mesmo sexo foi secularmenteconsiderado crime hediondo, condenado como pecado abominável, escondidoatravés de um verdadeiro complô do silêncio, o que redundou na internalização dahomofobia por parte dos membros da sociedade global, a iniciar pelarepressão dentro da própria família, no interior das igrejas e da academia, inclusive dentro dos partidos políticos, das próprias entidades voltadas para a defesa dosdireitos humanos e do poder governamental. A homofobia internalizada devido àdiscriminação anti-homossexual contamina mesmo os principais interessados:gays, lésbicas e travestis, que em sua maior parte vivem numa espécie de vácuo identitário e sob o efeito perverso da alienação, com baixa auto-estima, e incapazes de ações afirmativas em defesa da homossexualidade.Antigamente, o sexo entre dois homens era considerado tão horroroso, que osréus deste crime hediondo deviam ser punidos com a pena de morte: a pedradasentre os antigos judeus, e até hoje nos países islâmicos fundamentalistas;decapitados, no tempo dos primeiros imperadores cristãos; enforcados ouafogados na Idade Média; queimados pela Santa Inquisição; condenados à prisão com trabalhos forçados no tempo de Oscar Wilde e na Alemanha nazista.Só em 1821 foi abolida a Inquisição Portuguesa e em 1823,por influênciamodernizaste do Código de Napoleão, a sodomia deixou de ser crime também noBrasil.Apesar de terem sido discriminalizados há quase dois séculos, gays, lésbicase travestis continuam sendo tratados como criminosos.*Fato importante I: por séculos seguidos os homossexuais foram queimados nasfogueiras da Santa Inquisição.**Fato importante II: Contra os praticantes da sodomia, a igreja sempre foi econtinua sendo absolutamente intolerante: " a homossexualidade éintrinsecamente má"ratificou o último catecismo de João Paulo II.*Fato importante III: Ainda hoje vigora a pena de morte contra os amantes domesmo sexo nos países fundamentalistas Islâmicos.*Ainda recentemente o Cardeal do Rio de Janeiro e muitos pastores proclamamque a AIDS, por eles chamada de "peste gay", é um castigo divino contra oshomossexuais.Desde Freud, contudo, comprovou-se que todos somos perversos polimorfos, comforte presença da bissexualidade em nossa libido.Ao ódio mórbido contra a homossexualidade a Psicologia chama de homofobiainternalizada, provocando nestes doentes, sintomas diversos, (além de mauhumor, espinhas e prisão de ventre), incluindo neurose de frustração sexual, suicídio e atos de violência, como agressões e assassinato sádico de homossexuais.Opressão familiar:Muitos são os registros de jovens homossexuais que sofreram gravesconstrangimentos e violência psíquica e física dentro do próprio lar quandoforam descobertos: insultos,agressões, tratamentos compulsórios destinados à "cura" da sua orientaçãosexual, expulsão de casa e até casos extremos de execução.*Alguns fatos ocorridos: Recentemente, num bairro periférico de Salvador, umavô espancou seu neto negro até à morte quando descobriu que era gay, e umapai baiano de classe média ao ser informado que seu filho era homossexual, deu-lhe um revólver determinando: "Se mate! Pois na nossa família nunca teve viado!".*Fato importante IV: O recente infeliz comentário de Lula ridicularizandoPelotas como "pólo exportador de viados" reflete a homofobia generalizada denossos políticos, inclusive os de esquerda.A partir da revolução Stonewall (Nova York, 1969), marco inicial do modernomovimento de defesa dos direitos humanos dos homossexuais, os países maiscivilizados do mundo passaram a incluir gays, lésbicas e transgêneros na agenda de grupos minoritários que deviam ser beneficiados por políticas garantidoras de suavisibilidade social e igualdade de cidadania. No Brasil, lastimavelmente, as ações governamentais em favor da defesa dos direitos humanos dos homossexuais são ainda praticamente inexistentes.

Existe discriminação contra homossexuais no mercado de trabalho?De acordo com leis federais, é proibida a diferença de salário,exercício defunções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estadocivil.O grupo GGB (Grupo Gay da Bahia) guarda um grande arquivo com casos depreconceito nas mais diferentes situações de trabalho. Desde atores que sãoinsultados na rua por interpretarem homossexuais até casos mais graves, como demissões provocadas por denúncias, muitas vezes infundadas, de comportamento escandaloso dos funcionários. Dispensas sob alegação de falta de interesse e postura indevida também são comuns nesses casos."Os homossexuais sofrem tanto preconceito na hora da contratação comodeficientes físicos, negros e mulheres. Algumas empresas ainda têm esquemasmuito arcaicos de contratação",diz Rudney Pereira Junior, consultor de recursos humanos da Foco.Hoje é mais comum encontrar homossexuais em profissões liberais e autônomas,onde o mercado é mais aberto.

O Brasil é campeão mundial de crimes contra homossexuais.Em 2000, 130 gays foram assassinados no país. As estatísticas mostram quenos EUA, que têm cerca de 250 milhões de habitantes - 80 milhões a mais doque no Brasil -, cem pessoas são mortas por este motivo."A cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil", disse Luiz Mott,presidente do grupo gay da Bahia e professor da Universidade Federal daBahia.Com tanto ódio rondando as minorias, talvez seja necessário uma educaçãosexual, punições mais rigorosas e conscientização como forma de mudar essequadro e tirar o Brasil da primeira posição no ranking de crimes contra homossexuais. A educação sexual pode ensinar as pessoas a respeitar minorias sexuais, e ajustiça deveria ser mais severa na apuração e punição.

Pessoas com deficiência enfrentam preconceito e dificuldade para encontrar trabalho


Preconceito ou falta de preparação?

Brasília - A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho passa por algumas dificuldades que ultrapassam os próprios limites impostos pela condição física. Essa é a avaliação do presidente do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência Física (Conade), Alexandre Carvalho.
Segundo ele, o preconceito, a necessária adaptação de ambientes de trabalho – com a inclusão de rampas e o alargamento de portas – até a dificuldade de comunicação com funcionários cegos ou surdos são os maiores entraves para ampliar o número de pessoas com deficiência que ocupam postos de trabalho.
Desde 1999, o decreto 3.298 da Presidência da República regulamenta a lei de cotas – que obriga todas as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas com deficiência. As cotas variam de 1% a 5% dependendo do número de empregados.
De acordo com o conselho, em função das dificuldades, muitos deficientes desistiam de conseguir um emprego com carteira assinada porque eram obrigados a abrir mão do benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – destinado a deficientes que não trabalham e tem renda de até ¼ de salário-mínimo.
“Esse medo é natural. Porque o custo de vida de uma pessoa com deficiência é 40% mais alto que uma pessoa sem deficiência aparente. Então o risco de ir para o mercado, ser demitido e ficar sem nenhum tipo de assistência assustava as pessoas”, reconhece Alexandre Carvalho
Por isso, desde setembro deste ano existe um decreto que garante a essas pessoas o direito de terem o benefício de volta caso não consigam permanecer empregadas e comprovem que voltaram a ter renda de ¼ de salário-mínimo.
Outro problema que incide no trabalho de inclusão do deficiente é a falta de qualificação. O procurador Regional do Trabalho, José Cláudio Monteiro de Brito Filho reconhece que em algumas áreas – como a de educação, por exemplo – esse problema é real. Mesmo assim, o procurador afirma que o Ministério Público não negocia a isenção da responsabilidade da empresa. Nesses casos o empregador é orientado a oferecer a capacitação dos profissionais que irá contratar.Em alguns casos o problema está no tipo de serviço, que exige aptidão física do empregado. As prestadoras de serviços de segurança e vigilância, por exemplo, alegam que a Lei 7.102 obriga os seguranças a passarem por academias de vigilância credenciadas pelo Departamento de Polícia Federal.
“Até hoje nós não conseguimos achar uma pessoa com deficiência que passou pela academia, fez o curso de vigilante e está apto a trabalhar”, diz Irenaldo Pereira, diretor do Sindicato das Empresas de Segurança Privada no Distrito Federal.
Para tentar resolver esse impasse, o Conade, ligado à Secretaria Especial de Direitos Humanos, deve votar em dezembro um parecer que propõe que as empresas de segurança revejam os cursos preparatórios, de modo a incluir pessoas com deficiência.

Restaurante gay no Chile pode ser fechado por preconceito


Chile - Adital - O Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh) quer impedir que o primeiro restaurante gay do município de La Serena, o CC Rivera, seja fechado por uma postura homofóbica e discriminatória. Desde maio deste ano, os proprietários do estabelecimento denunciaram perseguição por parte da Direção de Obras local. Representantes do movimento se reuniram na sexta-feira passada, com as autoridades de La Serena com o objetivo de assegurar que o restaurante permanecerá aberto e longe de qualquer ação motivada por preconceitos. A chefe de gabinete do Município, Natacha Rivera, e o chefe de Patentes, Luis Lara, informaram ao presidente do Movilh, Rolando Jiménez, que as inspeções ao CC Rivera não tinham relação com o tipo de público que os visita, e sim por causa das irregularidades do estabelecimento. "Para nós é de vital transcendência que nenhum local seja perseguido ou fechado por que seu público é homossexual, em especial em um lugar como La Serena onde a população lésbica e gay não tem espaços alternativos para se socializar sem a pressão da discriminação", disse Jiménez. Depois da reunião, foi feito um acordo no qual o Município vai assessorar o restaurante para que normalize sua situação. "Se depois disso, as inspeções continuarem estaremos claramente diante de discriminação e, por isso, interveremos em ajuda aos proprietários", disse.

Preconceito Religioso


Na última década temos visto lideres "religiosos" atacarem descaradamente na TV os cultos afro-brasileiros. Fico incomodado, pois parte da população (seguidora das correntes neo-pentencostais norte-americana) entenderem os cultos afro-descendentes como o "Mal do Mundo ". É preciso dar um basta a esse tipo de preconceito parta não sermos mais uma Irlanda ou pais muçulmano atacado pelos EUA.
PRECONCEITO RELIGIOSO (AOS "FIÉIS") O que faz a espiritualidade do ser humano não é a religião ou o culto que prega, mas sim o comportamento deste diante da humanidade em geral, o respeito que tem pela natureza e os conceitos que tem sobre o universo e o próprio ser humano. Não há diferença se um ser humanos é desta ou daquela religião, ou se tem ou não religião, se segue ou não algum dógma se este mantém comportamento de respeito e dignidade diante de seu semelhante e do planeta que habita. Portanto, todo aquele que pensa ser mais digno que outros por seguir certas seitas, que alega ser escolhido de Deus, ou de se destacar diante dos demais seres humanos pelo fato de professar esta ou aquela religião, caminho, ou doutrina, está de fato COMENTENDO O ABOMINAVEL CRIME DE PRECONCEITO, tão perverso e inaceitável quanto o racismo e o sectarismo.
Dirijo estas palavras a todo seguidor de cultos, religiões e seitas, que pelo fato de terem sido batizado em alguma igreja, pagar dízimo á algum empresário da fé ou ler certos livros dogmáticos, se sente filho legítimo de Deus que tem na barriga, escolhido para herdar ceus e terra e em contrapartida achar que os demais seres humanos não passam de "criaturas" perdidas no "pecado", no "mundo dos infieis", condenadas ao inferno e disponíveis para lhes servir a "mando" de Deus. O pior destes são aqueles que ainda se julgam "perseguidos" pelos "impuros" e "pecadores" e com isso ainda buscam aumentar ainda mais o preconceito e a discriminação. Cada um deve ser livre para seguir o que quiser ou também a não seguir nada, mas não deve por conta disso sofrer nenhum tipo de preconceito ou discriminação, com eu (prova testemunhal) e milhões de semelhantes meus temos sofrido a muito tempo. ABAIXO TODO E QUALQUER PRECONCEITO: SEJA ELE DE RAÇA, CREDO (OU NÃO), ETINIA E SEGMENTO FILOSÓFICO. ABAIXO A HEGEMONIA DE PENSAMENTO RELIGIOSO QUE ORA RENASCE ANACRONICAMENTE NO BRASIL. Para os bons entendedores, sabem do que estou falando. É chegada a hora de fomentarmos a igualdade plena entre os seres humanos, de pregar a concórdia entre os diferentes segmentos de pensamento e a aceitação do ser humano como ele é, com todas as suas diferenças.

Discriminação

Discriminar significa "fazer uma distinção". Existem diversos significados para a palavra, incluindo a discriminação estatística ou a actividade de um circuito chamado discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, étnica ou especista.
O direito ao trabalho vem definido na Constituição Federal como um direito social, sendo proibido qualquer tipo de discriminação que tenha por objetivo reduzir ou limitar as oportunidades de acesso e manutenção do emprego.
A Convenção 111 da
Organização Internacional do Trabalho considera discriminação toda distinção, exclusão ou preferência que tenha por fim alterar a igualdade de oportunidade ou tratamento em matéria de emprego ou profissão. Exclui aquelas diferenças ou preferências fundadas em qualificações exigidas para um determinado emprego.
Há duas formas de discriminar: a primeira, visível, reprovável de imediato e a segunda, indireta, que diz respeito a prática de
atos aparentemente neutros, mas que produzem efeitos diversos sobre determinados grupos.
A discriminação pode se dar por
sexo, idade, cor, estado civil, ou por ser a pessoa, portadora de algum tipo de deficiência. Pode ocorrer ainda, simplesmente porque o empregado propôs uma ação reclamatória, contra um ex-patrão ou porque participou de uma greve. Discrimina-se, ainda, por doença, orientação sexual, aparência, e por uma série de outros motivos, que nada têm a ver com os requisitos necessários ao efetivo desempenho da função oferecida. O ato discriminatório pode estar consubstanciado, também, na exigência de certidões pessoais ou de exames médicos dos candidatos a emprego. O legislador pátrio considera crime o ato discriminatório, como se depreende das Leis nºs 7.853/89 (pessoa portadora de deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor).
O
Ministério Público do Trabalho, no desempenho de suas atribuições institucionais tem se dedicado a reprimir toda e qualquer forma de discriminação que limite o acesso ou a manutenção de postos de trabalho. Essa importante função é exercida preventiva e repressivamente, através de procedimentos investigatórios e inquéritos civis públicos, que podem acarretar tanto a assinatura de Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta, em que o denunciado se compromete anão mais praticar aquele ato tido como discriminatório, como a propositura de Ações Civis. Atua também perante os Tribunais, emitindo pareceres circunstanciados, ou na qualidade de custus legis, na defesa de interesse de menores e incapazes, submetidos à discriminação.
Através da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho a Procuradoria Geral do
Ministério Público do Trabalho objetiva integrar as Procuradorias Regionais, em âmbito nacional, para estabelecer ações estratégicas de atuação efetiva.
A Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região conta com
núcleo específico composto por Procuradores da Codin - Coordenadoria de Defesa dos Direitos Difusos e Indisponíveis, para coibir as práticas discriminatórias. Todas as denúncias são apuradas porque um simples ato pode representar uma prática habitual. A conduta fundada no preconceito não caracteriza ofensa a direito individual apenas, mas lesão potencial a todos os que venham a se encontrar em determinada situação.

Fatos de preconceito no futebol


*Os times não aceitavam jogadores negros no início da história do futebol no Brasil. Os atletas driblavam a proibição alisando o cabelo e cobrindo o rosto com pó-de-arroz para se passarem por brancos. Um dos exemplos mais famosos desta prática é o jogador do Fluminense Carlos Alberto.

Durante uma partida de seu clube contra o América, pelo Campeonato Carioca de 1914, a maquiagem que usava começou a escorrer, revelando sua verdadeira cor. A torcida adversária não perdoou e lhe atribuiu o apelido de Pó-de-Arroz.


*No final da década de 1910, foi organizada no Rio Grande do Sul a Liga da Canela Preta. O órgão promovia disputas entre times formados apenas por negros. Como resposta, a liga “branca” criou em 1922 uma segunda divisão, em que permitia a participação de jogadores mulatos em campeonatos.


*O primeiro grande time a admitir atletas de cor em seu elenco foi o Bangu Atlético Clube. Em 1905, 1 anos após sua fundação, ele contratou o jogador Francisco Carregal. O Grêmio, por exemplo, demoraria 47 anos para comprar o passe do jogador Tesourinha, primeiro atleta negro do clube. Já o primeiro time a vencer uma competição com uma maioria de negros e mestiços foi o Vasco da Gama. Trata-se da conquista do Campeonato Carioca de 1923.

*No início de sua carreira no clube espanhol Barcelona, o camaronês Eto’o era alvejado por bananas toda vez que pegava na bola.


*Em 2004, os jogadores Juan e Roque Júnior foram ofendidos pela torcida do Real Madrid em uma partida contra o Real Madrid. Eles defendiam o clube alemão Bayer Leverkussen na Copa dos Campeões. Toda a vez que pegavam na bola, os entusiastas do time adversário imitavam macacos. O Real Madrid acabou sendo obrigado a pagar 10 mil euros de multa pela agressão.


*O mesmo ocorreu com o jogador Roberto Carlos, também em 2004. Toda vez que ele e os outros jogadores negros do Real Madrid pegavam na bola em um jogo contra o Atlético de Madrid. O clube dos ofensores foi multado em 600 euros.

*A Nike lançou em fevereiro de 2005 uma campanha contra o preconceito no futebol. Lançada durante uma partida do Paris Saint-Germain contra o Lens, contou com a participação de jogadores como Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho e Adriano. Na mesma ocasião, torcedores ergueram bandeiras com o símbolo nazista e uma faixa dizendo “Adiante, brancos”.

*Também em fevereiro, o árbitro Alfonso Perez Burrull teve que interromper um jogo entre o Málaga e o Espanyol. Sempre que o goleiro do Espanyol Carlos Kameni pegava na bola, a torcida imitava macacos.

*O zagueiro Fabão acusou o atacante argentino Frontini de tê-lo chamado de Macaco durante uma partida contra seu time, o São Paulo, e o Marília.

Racismo


O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.

Respeito aos cabelos brancos


O rápido envelhecimento da população brasileira, seguindo tendência mundial, e a maior dependência do rendimento do idoso no sustento familiar torna muito oportuno o debate sobre a situação desses cidadãos na sociedade.
O Brasil, que durante décadas foi apontado como um país jovem, vai, aos poucos, enxergando uma imagem mais madura na frente do espelho. Segundo o Censo de 2000, do IBGE, menos da metade da população (49,7%) está abaixo dos 24 anos. Em 1991 eram 54,2% nessa faixa etária e 4,3% dos brasileiros acima de 60 anos eram chefes de família. Hoje, 5,3% dos idosos são responsáveis pela sobrevivência familiar.
Nossa cultura valoriza muito a juventude, pelo histórico de país jovem e, sobretudo, por conta dos recentes estudos que apontam o grande potencial de consumo dos adolescentes.
Vincular maior alegria e prazer de viver ao jovem é um argumento de nosso cotidiano – na família, na mídia e nas campanhas de marketing – mas que se acentua no contexto de uma sociedade global de característica hedonista e fundamentada na cultura do descartável.
O preconceito contra o idoso está presente nessa sociedade e, com freqüência, é manifestado pela falta de sensibilidade e de solidariedade, numa atitude em que torna depreciativo o destino inevitável de todos nós: sermos testemunhas do tempo.
Envelhecer é o exercício de viver, tanto que nas sociedades orientais é entendido como sabedoria. De forma oposta, no ocidente, é notado pela alteração de algumas funções orgânicas. O próprio adjetivo “velho” nos dicionários figura como: obsoleto, antiquado e gasto pelo uso, mas esquecemos que na linguagem coloquial “meu velho” traduz camaradagem, confiança, amizade e companheirismo – este é o real significado do envelhecimento.
Na sociedade atual, em que o tempo e a velocidade ditam a ordem e a intensidade das relações, o idoso tem seu próprio ritmo, o que não quer dizer que seja menos competente. Existem limitações sim, que são plenamente superadas pela experiência. Ver o idoso como problema é ter uma visão míope do próprio futuro.

Lula pede o fim do preconceito contra os pobres


Do Diário OnLine Com Agência Brasil


Em visita a Araraquara, interior de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um contrato para o início das obras do PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento) na área de saneamento.
No discurso, Lula comemorou o fato de as pessoas que recebem o Bolsa Família estarem adquirindo bens de consumo, como geladeiras, e pediu que o País tenha mais respeito com os pobres. "É preciso acabar neste país com a idéia de que os do andar de baixo não podem nada e os do andar de cima podem tudo", afirmou.
O presidente aproveitou para visitar o canteiro de obras do contorno ferroviário de Tutóia e inaugurou uma escola municipal de Ensino Fundamental, que foi construída com recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

quarta-feira, 19 de março de 2008

Síndrome de Down: temos que superar os preconceitos


Até há bem pouco tempo, as pessoas que nasceram com a síndrome de Down estavam, na maioria das vezes, condenadas a viver à margem da sociedade, internadas em instituições para doentes mentais e consideradas como a vergonha da família. Hoje, a situação mudou muito. A convivência com as pessoas que têm Down é uma realidade e cada vez mais presente. Esta convivência é benéfica para todos e não só para as pessoas que nasceram ou adquiriram uma deficiência, uma população que corresponde, segundo a Organização Mundial da Saúde, a 10% dos habitantes do planeta. A mesma porcentagem é atribuída à população brasileira: ou seja, 17 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência física, sensorial ou mental, ou seja, uma população equivalente à região metropolitana de São Paulo. Dentro dessa população, a literatura médica trabalha com uma estimativa de 300 mil pessoas que formariam a população que têm a síndrome de Down no Brasil. Muitas pessoas, inclusive médicos, acreditam que esse número é subestimado. Como até há pouquíssimo tempo esta fatia da sociedade era quase invisível, praticamente ninguém a via ou convivia com ela. O ponto é que há ainda muita desinformação sobre a síndrome de Down. Superar preconceitos e integrá-los na vida da sociedade é uma questão de direito.

Preconceito contra os profissionais dos games


Recentemente, no programa Mais Você, foi exibida uma matéria muito interessante sobre jogadores profissionais, caras que participam de torneios nacionais e também viajam para outros países para disputar com jogadores de todo o mundo. Os jogadores falaram que o maior preconceito parte dos pais, por acharem que aquilo não leva a nada, que não passa de uma brincadeira. Mas apesar disso, alguns pais, de uma certa forma, apoiam dizendo que na educação que recebeu foi ensinado que deve-se fazer o que gosta e que, mesmo não sendo aquilo que queria para o filho, tem que aceitar.

terça-feira, 18 de março de 2008

PRECONCEITO

Forma de autoritarismo social de uma sociedade doente. Normalmente o preconceito é causado pela ignorância, isto é, o não conhecimento do outro que é diferente. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência. Estas atitudes vem acompanhadas por teorias justificativas. O racismo e o etnocentrismo defendem e praticam a superioridade de povos e raças.

O preconceito pode ser motivado pelo medo. Falta a coragem de ir conhecer um terreiro do candomblé, de visitar um doente com aids. O medo da lepra tem uma história milenar.

Frade Francisco-2005

Discriminação x Preconceito
Na esfera do direito, a Convenção Internacional Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, de 1966, em seu artigo 1º, conceitua discriminação como sendo: “Qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública.”Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, embora a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito.Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinônimo de discriminação, pois esta é fruto daquela, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito. Diz ainda que:Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. Ambos têm agentes diversos: a discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objecto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do portador, a discriminação pode ser analisada sob a óptica do receptor.Portanto, pode-se observar que apesar de serem corriqueira mente confundidos, a discriminação e o preconceito são etimologicamente diferentes, posto que um decorre da prática do outro.